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domingo, 17 de julho de 2011

11. A Septuagésima Semana

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas”. (Dn 9:24-26)

Semana nesse texto, segundo o correspondente no hebraico, significa “sete setes”, que pode ser de horas, dias, meses ou anos.

a) Setenta semanas estão determinadas – o decreto para a purificação de Israel é de setenta semanas.

b) Restauração de Jerusalém e do Templo – início das setenta semanas.

c) Até a morte do Ungido – sete semanas e sessenta e duas semanas.

d) Portanto, falta ainda a septuagésima semana.

Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas”.  (Dn 9:26)

Repare que o texto fala de dois príncipes, Jesus e o Anticristo. Portanto, esse que há de vir é que dará início a septuagésima semana.

Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele”. (Dn 9:27)

1) O anjo Gabriel diz que as setenta semanas estão determinadas ao povo de Daniel

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos”. (Dn 9:24)

2)Esse período será dividido em duas partes de três anos e meio

“Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo”. (Dn 7:25)

Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;” (Ap 13:5)

3) Nos três anos e meio finais (Ap 14-18) haverá um sofrimento tal como nunca houve na história, nem os tempos de Hitler chegarão perto do que será.

E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande”. (Ap 16:18)

Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela”. (Jr 30:7)

A FINALIDADE DAS SETENTA SEMANAS

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos”. (Dn 9:24)

  1. Fazer cessar a transgressão
  2. Dar fim aos pecados
  3. Expiar a iniqüidade
  4. Trazer a justiça eterna
  5. Selar a visão e a profecia
  6. Ungir o Santo dos Santos
Com a partida da Igreja, o Senhor passará a tratar com o povo de Israel. Deus irá purificar os descendentes de Abraão com a sua justiça.

“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados”. (Rm 11:25-27)
Durante a Tribulação a administração será do Anticristo, mas ele não fará isso sozinho, pois a trindade satânica é quem de fato atuará:

1. O dragão (Satanás), o anti-Pai

2. A primeira besta de dez chifres (Anticristo), o anti-Filho

3. A segunda besta (Falso Profeta), o anti-Espírito

No princípio da sua administração, o Anticristo fará uma aliança com Israel. Provavelmente, esse acordo permitirá a construção do terceiro Templo. Esse pacto fará com que as maiores religiões do mundo se congreguem num grande movimento ecumênico, chamado de Babilônia, a grande Meretriz de Apocalipse 17. Como já vimos, depois de um tempo, o próprio Anticristo promoverá a destruição da Meretriz. 

O império do Anticristo será uma revivificação do império romano desaparecido há séculos.Odoacro (434 - 493), rei da tribo germânica dos hérulos nasceu perto do Rio Danúbio, território que hoje é parte da Alemanha. Ao depor o imperador Rômulo Augusto, em 476, pôs fim ao Império Romano do Ocidente.

“Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes  de blasfêmia... Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;” (Ap 13:1, 3)

“Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco”. (Ap 17:9,10)

Sete reis: 1) Assíria, 2) Egito, 3) Babilônia, 4) Medo-Persa, 5) Grécia (nos dias de João, esses reinos não existiam mais); 6) Roma (existia nos dias de João); 7) Besta dos Dez chifres (reedição de Roma, com o governo do Anticristo)

Cristo e A Igreja na Tribulação

Os Vinte Quatro Anciãos

“Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro”. (Ap 4:4)

Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel... A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. (Ap 21:12, 14)

Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra?  Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas”. (Ef 4:8-10)

João viu os vinte e quatro anciãos, este número é representativo. Esses anciãos simbolizam os santos do Antigo  e do Novo Testamento, um número realmente grande – tal como os doze patriarcas e os doze apóstolos representam os santos de ambas dispensações.

Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono”. (Ap 3:21)

Os Quatro Seres Viventes

“Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás.  O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir. Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos,os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder,...”  (Ap 4:6-11)

Os Quatro Seres Viventes representam todas as forças vitais da criação. A obra de Deus glorifica ao próprio Deus, inclusive a obra do Filho por intermédio dele mesmo e também da Igreja.