1. Os países Árabes – Deus tem um plano para os países árabes. Ismael, filho de Abraão, que deu origem ao povo árabe, recebeu promessas de Deus.
“Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação”. (Gn 17:20)
Quem são esses doze príncipes?
Líbano, Síria, Iêmen, Jordânia, Egito, Arábia Saudita, Sudão, Líbia, Argélia, Tunísia, Marrocos e Iraque.
Mesmo depois de perseguirem Israel, Deus cumprirá a promessa feita a Abraão.
“Ferirá o Senhor os egípcios, ferirá, mas os curará; converter-se-ão ao Senhor, e ele lhes atenderá as orações e os curará. Naquele dia, haverá estrada do Egito até à Assíria, os assírios irão ao Egito, e os egípcios, à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios. Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra; porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança”. (Is 19:22-25)
2. Gogue –
“e subirás contra o meu povo de Israel, como nuvem, para cobrir a terra. Nos últimos dias, hei de trazer-te contra a minha terra, para que as nações me conheçam a mim, quando eu tiver vindicado a minha santidade em ti, ó Gogue, perante elas”. (Ez 38:16)
Magogue foi o neto de Noé (Gn 10:2). Os descendentes de Magogue provém do extremo de Israel, provavelmente da Europa e Norte da Ásia (Ez 38:2). Magogue parece referir-se aos "bárbaros do norte" em geral, mas pode também ser a conexão de Magogue à uma pessoa. O povo de Magogue é descrito como um povo guerreiro (Ez 38:15; 39:3-9). Gogue e Magogue são descritos em Ezequiel 38-39 e em Apocalipse 20:7-8. Porém, um estudo mais claro das Escrituras mostra que eles não se referem à mesma pessoa ou eventos.
Na profecia de Ezequiel, Gogue seria um líder de um grande exército que ataca a terra de Israel. Gogue é descrito como "da terra de Magogue, príncipe de Meseque e Tubal" (Ez 38:2-3). Em Ezequiel, a batalha de Gogue e Magogue ocorre no período da tribulação. A evidência mais forte nesse conceito é que o ataque pode ter acontecido quando Israel estava em paz (Ez 38:8, 11). De acordo com Ezequiel, essa era uma nação que tinha segurança e pôs a prova suas defesas, quando Israel pactuou com a Besta ou Anticristo, no começo da Profecia das 70 Semanas (também conhecido com 7 anos de tribulação, Daniel 9:27), Israel poderia estar em paz. Possivelmente a batalha ocorreria na metade do período de sete anos.
De acordo com Ezequiel, Gogue foi derrotado por Deus nas montanhas de Israel. O abate seria tão grande que levaria sete meses para enterrar todos os mortos (Ez 39:11-12). Gogue e Magogue são mencionados novamente em Apocalipse 20:7-8. O uso duplicado dos nomes Gogue e Magogue em Apocalipse é para mostrar que aquelas pessoas demonstraram a mesma rebelião contra Deus, assim como em Ezequiel 38-39. O livro de Apocalipse usa a profecia de Ezequiel sobre Magogue para mostrar os últimos tempos; o ataque final a nação de Israel (Ap 20:8-9). O resultado final dessa batalha é que tudo será destruído, e Satanás será lançado no lago de fogo e enxofre (Ap 20:10).
Obs: Muitos estudiosos afirmam que Gogue da terra de Magogue é uma referência à Russia.
3. Os aliados de Gogue –
“persas e etíopes e Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do lado do Norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo”. (Ez 38:5, 6)
a) Pérsia – é o Irã dos dias atuais.
b) Etiópia – refere-se ao mesmo país dos dias de hoje.
c) Pute – é a Líbia dos dias atuais.
d) Gômer – no Talmude Judaico, Gômer leva o nome Germani. Gômer, de acordo com a Bíblia (Gên. 10:2), é filho de Jafé, filho de Noé. Gômer, segundo os lingüístas, vem do acadiano GIM-IR-[RA-A] - ou Cimir, Cimira. Os filhos de Gômer vieram a ser conhecidos como "Gomarians" ou "Comarians" e, finalmente, "Cimerians". Associa-se Gômer, então, aos Cimerianos, habitantes do norte do mar negro, atuais Ucrânia e Rússia. Gômer, portanto, é o ancestral de todas as nações de origem Germânica (Alemanha, Polônia, República Checa, Eslováquia).
e) Togarma – pelo Talmude Judaico, Togarma refere-se a atual Turquia.
A invasão de Israel por Gogue não deve ser confundida com o Armagedon. Mas esse episódio será a grande oportunidade que o Anticristo terá para firmar o tratado de paz. Como já vimos, Gogue e seus aliados virão do norte, e no Armagedon as nações de toda terra virão contra Israel e seu Ungido (Ap 19:19).
Deus trará juízo sobre Gogue e seus aliados.
“Naquele dia, darei ali a Gogue um lugar de sepultura em Israel, o vale dos Viajantes, ao oriente do mar; espantar-se-ão os que por ele passarem. Nele, sepultarão a Gogue e a todas as suas forças e lhe chamarão o vale das Forças de Gogue. Durante sete meses, estará a casa de Israel a sepultá-los, para limpar a terra”. (Ez 39:11, 12)
4. O Anticristo – vivemos nesses últimos tempos uma crise de liderança, e a ideia de que se faz necessário um “braço forte” para que os problemas do mundo sejam resolvidos, ganha força a cada dia. O Anticristo, um grande ditador, surgirá justamente no momento mais crítico da humanidade, como solução para os seus problemas. Ele comandará um sistema de governo com base em alianças.
“Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre”. (Ap 19:20)
Esta besta é o pequeno chifre de Daniel 7:8:
“Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência”.
É o “assolador” de Daniel 9:27:
“Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele”.
O “abominável da desolação” de Mateus 24:15:
“Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda),”
É o “iníquo” de 2 Tessalonicenses 2:8:
“então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda”.
A ele, Satanás dará o poder que foi oferecido a Cristo em Mateus 4:8, 9, e rejeitado pelo Senhor.
“e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?” (Ap 13:4)
“Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia”. (Ap 13:1)
O mar traz o mesmo significado de várias passagens do Velho Testamento. Ele representa as nações ou a sociedade humana. No Salmo 65:7, o “rugir dos mares” é igual ao “tumulto das gentes”. Outras passagens usam a mesma linguagem: “Ai do bramido dos grandes povos que bramam como bramam os mares, e do rugido das nações que rugem como rugem as impetuosas águas!” (Is 17:12). Esta besta surge do mar. Ela acha sua base de poder nas nações, na sociedade dos ímpios.
A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade”. (Ap 13:2)
“Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande. Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar”. (Dn 7: 2, 3)
Daniel e João viram os mesmos monstros. Porém, quando João teve sua visão, boa parte da mensagem de Daniel já havia sido cumprida. Os primeiros três reinos já haviam caído, e o quarto, Roma, dominava o mundo. Da perspectiva de João, uma única besta tinha características de todos os animais que Daniel viu mais de 600 anos antes.
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