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domingo, 17 de julho de 2011

11. A Septuagésima Semana

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas”. (Dn 9:24-26)

Semana nesse texto, segundo o correspondente no hebraico, significa “sete setes”, que pode ser de horas, dias, meses ou anos.

a) Setenta semanas estão determinadas – o decreto para a purificação de Israel é de setenta semanas.

b) Restauração de Jerusalém e do Templo – início das setenta semanas.

c) Até a morte do Ungido – sete semanas e sessenta e duas semanas.

d) Portanto, falta ainda a septuagésima semana.

Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas”.  (Dn 9:26)

Repare que o texto fala de dois príncipes, Jesus e o Anticristo. Portanto, esse que há de vir é que dará início a septuagésima semana.

Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele”. (Dn 9:27)

1) O anjo Gabriel diz que as setenta semanas estão determinadas ao povo de Daniel

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos”. (Dn 9:24)

2)Esse período será dividido em duas partes de três anos e meio

“Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos, por um tempo, dois tempos e metade de um tempo”. (Dn 7:25)

Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias e autoridade para agir quarenta e dois meses;” (Ap 13:5)

3) Nos três anos e meio finais (Ap 14-18) haverá um sofrimento tal como nunca houve na história, nem os tempos de Hitler chegarão perto do que será.

E sobrevieram relâmpagos, vozes e trovões, e ocorreu grande terremoto, como nunca houve igual desde que há gente sobre a terra; tal foi o terremoto, forte e grande”. (Ap 16:18)

Ah! Que grande é aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela”. (Jr 30:7)

A FINALIDADE DAS SETENTA SEMANAS

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniqüidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos”. (Dn 9:24)

  1. Fazer cessar a transgressão
  2. Dar fim aos pecados
  3. Expiar a iniqüidade
  4. Trazer a justiça eterna
  5. Selar a visão e a profecia
  6. Ungir o Santo dos Santos
Com a partida da Igreja, o Senhor passará a tratar com o povo de Israel. Deus irá purificar os descendentes de Abraão com a sua justiça.

“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: Virá de Sião o Libertador e ele apartará de Jacó as impiedades. Esta é a minha aliança com eles, quando eu tirar os seus pecados”. (Rm 11:25-27)
Durante a Tribulação a administração será do Anticristo, mas ele não fará isso sozinho, pois a trindade satânica é quem de fato atuará:

1. O dragão (Satanás), o anti-Pai

2. A primeira besta de dez chifres (Anticristo), o anti-Filho

3. A segunda besta (Falso Profeta), o anti-Espírito

No princípio da sua administração, o Anticristo fará uma aliança com Israel. Provavelmente, esse acordo permitirá a construção do terceiro Templo. Esse pacto fará com que as maiores religiões do mundo se congreguem num grande movimento ecumênico, chamado de Babilônia, a grande Meretriz de Apocalipse 17. Como já vimos, depois de um tempo, o próprio Anticristo promoverá a destruição da Meretriz. 

O império do Anticristo será uma revivificação do império romano desaparecido há séculos.Odoacro (434 - 493), rei da tribo germânica dos hérulos nasceu perto do Rio Danúbio, território que hoje é parte da Alemanha. Ao depor o imperador Rômulo Augusto, em 476, pôs fim ao Império Romano do Ocidente.

“Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes  de blasfêmia... Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;” (Ap 13:1, 3)

“Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco”. (Ap 17:9,10)

Sete reis: 1) Assíria, 2) Egito, 3) Babilônia, 4) Medo-Persa, 5) Grécia (nos dias de João, esses reinos não existiam mais); 6) Roma (existia nos dias de João); 7) Besta dos Dez chifres (reedição de Roma, com o governo do Anticristo)

Cristo e A Igreja na Tribulação

Os Vinte Quatro Anciãos

“Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro”. (Ap 4:4)

Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel... A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. (Ap 21:12, 14)

Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra?  Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima de todos os céus, para encher todas as coisas”. (Ef 4:8-10)

João viu os vinte e quatro anciãos, este número é representativo. Esses anciãos simbolizam os santos do Antigo  e do Novo Testamento, um número realmente grande – tal como os doze patriarcas e os doze apóstolos representam os santos de ambas dispensações.

Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono”. (Ap 3:21)

Os Quatro Seres Viventes

“Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás.  O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir. Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos,os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder,...”  (Ap 4:6-11)

Os Quatro Seres Viventes representam todas as forças vitais da criação. A obra de Deus glorifica ao próprio Deus, inclusive a obra do Filho por intermédio dele mesmo e também da Igreja.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

10. Personagens Importantes (3ª Parte)

7. A Marca da Besta   

A todos, os pequenos e os grandes, os ricos e os pobres, os livres e os escravos, faz que lhes seja dada certa marca sobre a mão direita ou sobre a fronte, para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis”. (Ap 13: 16-18)

a)      Fim da privacidade

b)      Controle total da economia

c)       Ápice do poder humano (666)

8. As duas Testemunhas – 

Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco... Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem. Quando tiverem concluído o testemunho que devem dar, a besta que surge do abismo pelejará contra elas, e as vencerá, e matará, e o seu cadáver ficará estirado na praça da grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu Senhor foi crucificado... Os que habitam sobre a terra se alegram por causa deles, realizarão festas e enviarão presentes uns aos outros,... Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo; e as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram”. (Ap 11)

Quem são?

1.   Elias e Moisés – porque se identificam com a profecia

“Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor;” (Ml 4:5)

Elas têm autoridade para fechar o céu, para que não chova durante os dias em que profetizarem. Têm autoridade também sobre as águas, para convertê-las em sangue, bem como para ferir a terra com toda sorte de flagelos, tantas vezes quantas quiserem”.  (Ap 11:6)

2. Elias e Enoque – porque não morreram, e voltariam à    terra pagando o salário do pecado.

3. Duas novas testemunhas – com o mesmo Espírito e Ministério de Moisés e Elias.

a)      Profetizarão por três anos e meio – “Darei às minhas duas testemunhas que profetizem por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco”

b)      Morrerão e ressuscitarão – “Mas, depois dos três dias e meio, um espírito de vida neles penetrou, e eles se ergueram sobre os pés, e àqueles que os viram sobreveio grande medo; e as duas testemunhas ouviram grande voz vinda do céu, dizendo-lhes: Subi para aqui. E subiram ao céu numa nuvem, e os seus inimigos as contemplaram”.

9. A Mulher – 

“Viu-se grande sinal no céu, a saber, uma mulher vestida do sol com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas na cabeça, que, achando-se grávida, grita com as dores de parto, sofrendo tormentos para dar à luz. Viu-se, também, outro sinal no céu, e eis um dragão, grande, vermelho, com sete cabeças, dez chifres e, nas cabeças, sete diademas.   A sua cauda arrastava a terça parte das estrelas do céu, as quais lançou para a terra; e o dragão se deteve em frente da mulher que estava para dar à luz, a fim de lhe devorar o filho quando nascesse. Nasceu-lhe, pois, um filho varão, que há de reger todas as nações com cetro de ferro. E o seu filho foi arrebatado para Deus até ao seu trono. A mulher, porém, fugiu para o deserto, onde lhe havia Deus preparado lugar para que nele a sustentem durante mil duzentos e sessenta dias”.  (Ap 12:1-5)

a)      A Mulher é Israel – as dores de parto são as perseguições que Israel sofrerá até que o Filho de Deus se manifeste às nações.

b)      Israel será perseguida pelo Dragão – mais uma referência à Besta, que durante um tempo conseguirá enganar Israel, mas depois manifestará o seu caráter diabólico.

c)       O deserto será o lugar de refúgio –Deus protegeu Agar e Ismael no deserto e sustentou Elias durante o seu conflito com Acabe e Jezabel  também no deserto. Moisés fugiu para o deserto quando faraó quis matá-lo. .O povo de Israel saiu da opressão egípcia e foi para o mesmo deserto. Aqui, Deus sustenta a mulher. Observe que o verbo está no plural, (“a sustentem”), dando entender que o Pai e o Filho providenciarão as necessidades da mulher.

10. Os 144 Mil   

“Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel:” (Ap 7:4)

“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai... São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula”. (Ap 14:1, 4, 5)

a)      Eles são judeus – Então, ouvi o número dos que foram selados, que era cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos dos filhos de Israel: da tribo de Judá foram selados doze mil; da tribo de Rúben, doze mil; da tribo de Gade, doze mil; da tribo de Aser, doze mil; da tribo de Naftali, doze mil; da tribo de Manassés, doze mil; da tribo de Simeão, doze mil; da tribo de Levi, doze mil; da tribo de Issacar, doze mil; da tribo de Zebulom, doze mil; da tribo de José, doze mil; da tribo de Benjamim foram selados doze mil”. (Ap 7:4-8)

b)      Eles pregarão o Evangelho – serão missionários destemidos que concluirão a tarefa de evangelismo

c)       Serão as primícias da Tribulação – “São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro; e não se achou mentira na sua boca; não têm mácula”. (Ap 14:4, 5)

d)      Conquistarão uma multidão para Cristo “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos;... Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro,” (Ap 7:9, 13, 14)

9. Personagens Importantes (2ª Parte)

5. O Falso Profeta – 

“Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão”. (Ap 13:11)

Alguns sugerem que a terra, aqui, seja a Palestina, pois a palavra terra freqüentemente se refere ao território ocupado pelos israelitas (Nm 32:11). Porém, em diversos exemplos no Apocalipse, a palavra terra significa o mundo todo ou os homens ímpios: Jesus é “o Soberano dos reis da terra” (1:5). A provação viria “sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra” (3:10).

Os grandes impérios representados nesta profecia não se levantaram da terra da Palestina, e sim do mundo, das nações. Obviamente, o sentido é o mesmo quando chegamos à profecia ampliada no Apocalipse. Portanto, não podemos afirmar que a segunda besta vem do meio dos judeus.

Possuía dois chifres, parecendo cordeiro: Esta besta não é nada igual, em aparência, à primeira. A besta do mar é assustadora, com sete cabeças, dez chifres e características de leão, urso e leopardo. A besta da terra tem a aparência de inocência e mansidão; parece um cordeiro.

Mas falava como dragão: Aparências enganam. Esta besta não é um cordeirinho inocente. As suas palavras vêm do próprio dragão, o sedutor dos homens. Apesar de sua aparência inofensiva, esta besta tem o mesmo alvo que o dragão tem. Ambos querem destruir os homens.

“Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença. Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta, cuja ferida mortal fora curada”. (Ap 13:12)

Exerce toda a autoridade da primeira besta na sua presença: A besta da terra pode ter aparência menos assustadora, mas ela tem o mesmo poder da besta do mar. Ela domina com a autoridade de reis. Tem poder para tirar a vida daqueles que não a obedecem e não se submetem à autoridade da besta.

Faz com que a terra e os seus habitantes adorem a primeira besta: A função da segunda besta é induzir os homens à adoração à autoridade imperial. Ela promove o culto imperial, obrigando as pessoas a adorarem Roma e seus imperadores. A primeira besta representa o poder do governo e a força militar de Roma, a segunda representa a autoridade religiosa promotora da idolatria oficial. Por isso, a besta da terra é conhecida, também, como o falso profeta (Ap 16:13; 19:20; 20:10).

No final do primeiro e início do segundo século, a idolatria oficial de Roma cresceu. Vários templos e imagens foram construídos nas províncias, e representantes do governo conhecidos como a “concília romana” promoveram a adoração de Roma e dos seus imperadores. Quem não participava da religião oficial era punido.

“Também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens”. (Ap 13:13)

O falso profeta também opera grandes sinais, de maneira que até fogo do céu faz descer à terra, diante dos homens: Paulo falou do homem da iniqüidade, que demonstraria poder “segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira” (2 Ts 2:9)

“Seduz os que habitam sobre a terra por causa dos sinais que lhe foi dado executar diante da besta, dizendo aos que habitam sobre a terra que façam uma imagem à besta, àquela que, ferida à espada, sobreviveu;” (Ap 13:14)

O dragão é enganador, e seus aliados também. No Egito, os magos imitaram os sinais de Moisés para enganar o Faraó e o povo, para que estes continuassem resistindo à verdade. Aqueles que não amam a verdade são facilmente seduzidos pela besta, e aceitam suas mentiras. O trabalho desta segunda besta seria de convencer as pessoas a participarem da falsa religião, submetendo-se ao poder do governo romano. 

Obviamente, o verdadeiro cristão não aceitaria tal atitude idólatra, e sofreria as conseqüências de sua desobediência aos oficiais romanos.

“ e lhe foi dado comunicar fôlego à imagem da besta, para que não só a imagem falasse, como ainda fizesse morrer quantos não adorassem a imagem da besta”. (Ap 13:15)
Além dos sinais, as estruturas religiosas do falso profeta possuirão autoridade para castigar  (até para matar) os que não participarem da idolatria oficial. Neste fato podemos ver o difícil desafio que enfrentarão os servos do Senhor. Participar da religião romana e viver mais alguns anos, ou rejeitá-la e ser morto. O que veremos nesse tempo, é algo parecido com que a Igreja de Esmirna provou (Ap 2:10-11)

6. A Grande Meretriz

“Transportou-me o anjo, em espírito, a um deserto e vi uma mulher montada numa besta escarlate, besta repleta de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. Achava-se a mulher vestida de púrpura e de escarlata, adornada de ouro, de pedras preciosas e de pérolas, tendo na mão um cálice de ouro transbordante de abominações e com as imundícias da sua prostituição. Na sua fronte, achava-se escrito um nome, um mistério: BABILÔNIA, A GRANDE, A MÃE DAS MERETRIZES E DAS ABOMINAÇÕES DA TERRA. Então, vi a mulher embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus; e, quando a vi, admirei-me com grande espanto”. (Ap 17:3-6)

A Grande Meretriz apontada em Apocalipse é um sistema mundial de grande poder e influência. Ou seja, uma igreja que se prostituiu e se rendeu ao sistema, praticando ações totalmente contrárias aos princípios do Evangelho.

“Veio um dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas, com quem se prostituíram os reis da terra; e, com o vinho de sua devassidão, foi que se embebedaram os que habitam na terra”. (Ap 17:1-2)

“Falou-me ainda: As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas”. (Ap 17:15)

Uma Aliança Temporária

A Besta, O Anticristo e a Meretriz

“O anjo, porém, me disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher: a besta que viste, era e não é, está para emergir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá. Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco.  E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição”. (Ap 17:7-11)

Aqui está o sentido, que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, nos quais a mulher está sentada. São também sete reis, dos quais caíram cinco, um existe, e o outro ainda não chegou; e, quando chegar, tem de durar pouco”.

Sete montes: sem dúvida se refere a Roma, cidade famosa por ter sido edificada entre sete colinas.

Sete reis: 1) Assíria, 2) Egito, 3) Babilônia, 4) Medo-Persa, 5) Grécia (nos dias de João, esses reinos não existiam mais); 6) Roma (existia nos dias de João); 7) Besta dos Dez chifres (que não tinha chegado nos dias de João)

“E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo rei, e procede dos sete, e caminha para a destruição”.

A besta também se refere ao Anticristo, o oitavo rei. Ele se utilizará da Meretriz para corromper as nações, mas depois, quando não lhe for mais conveniente, promoverá a sua destruição.

“Os dez chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes, e a consumirão no fogo. Porque em seu coração incutiu Deus que realizem o seu pensamento, o executem à uma e dêem à besta o reino que possuem, até que se cumpram as palavras de Deus”. (Ap 17:16-17)

8.Personagens Importantes (1ª Parte)

1. Os países Árabes – Deus tem um plano para os países árabes. Ismael, filho de Abraão, que deu origem ao povo árabe, recebeu promessas de Deus.

Quanto a Ismael, eu te ouvi: abençoá-lo-ei, fá-lo-ei fecundo e o multiplicarei extraordinariamente; gerará doze príncipes, e dele farei uma grande nação”. (Gn 17:20)

Quem são esses doze príncipes?

Líbano, Síria, Iêmen, Jordânia, Egito, Arábia Saudita, Sudão, Líbia, Argélia, Tunísia, Marrocos e Iraque.
Mesmo depois de perseguirem Israel, Deus cumprirá a promessa feita a Abraão.

“Ferirá o Senhor os egípcios, ferirá, mas os curará; converter-se-ão ao Senhor, e ele lhes atenderá as orações e os curará.  Naquele dia, haverá estrada do Egito até à Assíria, os assírios irão ao Egito, e os egípcios, à Assíria; e os egípcios adorarão com os assírios. Naquele dia, Israel será o terceiro com os egípcios e os assírios, uma bênção no meio da terra; porque o Senhor dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha herança”. (Is 19:22-25)

2. Gogue –   

“e subirás contra o meu povo de Israel, como nuvem, para cobrir a terra. Nos últimos dias, hei de trazer-te contra a minha terra, para que as nações me conheçam a mim, quando eu tiver vindicado a minha santidade em ti, ó Gogue, perante elas”. (Ez 38:16)

Magogue foi o neto de Noé (Gn 10:2). Os descendentes de Magogue provém do extremo de Israel, provavelmente da Europa e Norte da Ásia (Ez 38:2). Magogue parece referir-se aos "bárbaros do norte" em geral, mas pode também ser a conexão de Magogue à uma pessoa. O povo de Magogue é descrito como um povo guerreiro (Ez  38:15; 39:3-9). Gogue e Magogue são descritos em Ezequiel 38-39 e em Apocalipse 20:7-8. Porém, um estudo mais claro das Escrituras mostra que eles não se referem à mesma pessoa ou eventos.

Na profecia de Ezequiel, Gogue seria um líder de um grande exército que ataca a terra de Israel. Gogue é descrito como "da terra de Magogue, príncipe de Meseque e Tubal" (Ez 38:2-3). Em Ezequiel, a batalha de Gogue e Magogue ocorre no período da tribulação. A evidência mais forte nesse conceito é que o ataque pode ter acontecido quando Israel estava em paz (Ez 38:8, 11). De acordo com Ezequiel, essa era uma nação que tinha segurança e pôs a prova suas defesas, quando Israel pactuou com a Besta ou Anticristo, no começo da Profecia das 70 Semanas (também conhecido com 7 anos de tribulação, Daniel 9:27), Israel poderia estar em paz. Possivelmente a batalha ocorreria na metade do período de sete anos.

De acordo com Ezequiel, Gogue foi derrotado por Deus nas montanhas de Israel. O abate seria tão grande que levaria sete meses para enterrar todos os mortos (Ez 39:11-12). Gogue e Magogue são mencionados novamente em Apocalipse 20:7-8. O uso duplicado dos nomes Gogue e Magogue em Apocalipse é para mostrar que aquelas pessoas demonstraram a mesma rebelião contra Deus, assim como em Ezequiel 38-39. O livro de Apocalipse usa a profecia de Ezequiel sobre Magogue para mostrar os últimos tempos; o ataque final a nação de Israel (Ap 20:8-9). O resultado final dessa batalha é que tudo será destruído, e Satanás será lançado no lago de fogo e enxofre (Ap 20:10).

Obs: Muitos estudiosos afirmam que Gogue da terra de Magogue é uma referência à Russia.

3. Os aliados de Gogue – 

“persas e etíopes e Pute com eles, todos com escudo e capacete; Gômer e todas as suas tropas; a casa de Togarma, do lado do Norte, e todas as suas tropas, muitos povos contigo”. (Ez 38:5, 6)

a)      Pérsia – é o Irã dos dias atuais.

b)      Etiópia – refere-se ao mesmo país dos dias de hoje.

c)       Pute – é a Líbia dos dias atuais.

d)      Gômer – no Talmude Judaico, Gômer leva o nome Germani. Gômer, de acordo com a Bíblia (Gên. 10:2), é filho de Jafé, filho de Noé. Gômer, segundo os lingüístas, vem do acadiano GIM-IR-[RA-A] - ou Cimir, Cimira. Os filhos de Gômer vieram a ser conhecidos como "Gomarians" ou "Comarians" e, finalmente, "Cimerians". Associa-se Gômer, então, aos Cimerianos, habitantes do norte do mar negro, atuais Ucrânia e Rússia. Gômer, portanto, é o ancestral de todas as nações de origem Germânica (Alemanha, Polônia, República Checa, Eslováquia).

e)      Togarma – pelo Talmude Judaico, Togarma refere-se a atual Turquia.

A invasão de Israel por Gogue não deve ser confundida com o Armagedon. Mas esse episódio será a grande oportunidade que o Anticristo terá para firmar o tratado de paz. Como já vimos, Gogue e seus aliados virão do norte, e no Armagedon as nações de toda terra virão contra Israel e seu Ungido (Ap 19:19).

Deus trará juízo sobre Gogue e seus aliados.

“Naquele dia, darei ali a Gogue um lugar de sepultura em Israel, o vale dos Viajantes, ao oriente do mar; espantar-se-ão os que por ele passarem. Nele, sepultarão a Gogue e a todas as suas forças e lhe chamarão o vale das Forças de Gogue. Durante sete meses, estará a casa de Israel a sepultá-los, para limpar a terra”. (Ez 39:11, 12)

4. O Anticristo – vivemos nesses últimos tempos uma crise de liderança, e a ideia de que se faz necessário um “braço forte” para que os problemas do mundo sejam resolvidos, ganha força a cada dia. O Anticristo, um grande ditador, surgirá justamente  no momento mais crítico da humanidade, como solução para os seus problemas. Ele comandará um sistema de governo com base em alianças.

“Mas a besta foi aprisionada, e com ela o falso profeta que, com os sinais feitos diante dela, seduziu aqueles que receberam a marca da besta e eram os adoradores da sua imagem. Os dois foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre”. (Ap 19:20)

Esta besta é o pequeno chifre de Daniel 7:8:

“Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência”.

É o “assolador” de Daniel 9:27:

“Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele”.

O “abominável da desolação” de Mateus 24:15:

“Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda),”

É o “iníquo” de 2 Tessalonicenses 2:8:

“então, será, de fato, revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus matará com o sopro de sua boca e o destruirá pela manifestação de sua vinda”.

A ele, Satanás dará o poder que foi oferecido a Cristo em Mateus 4:8, 9, e rejeitado pelo Senhor.

“e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?” (Ap 13:4)

Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, nomes de blasfêmia”. (Ap 13:1)

O mar traz o mesmo significado de várias passagens do Velho Testamento. Ele representa as nações ou a sociedade humana. No Salmo 65:7, o “rugir dos mares” é igual ao “tumulto das gentes. Outras passagens usam a mesma linguagem: Ai do bramido dos grandes povos que bramam como bramam os mares, e do rugido das nações que rugem como rugem as impetuosas águas!” (Is 17:12). Esta besta surge do mar. Ela acha sua base de poder nas nações, na sociedade dos ímpios.

A besta que vi era semelhante a leopardo, com pés como de urso e boca como de leão. E deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade”. (Ap 13:2)

“Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande. Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar”. (Dn 7: 2, 3)

Daniel e João viram os mesmos monstros. Porém, quando João teve sua visão, boa parte da mensagem de Daniel já havia sido cumprida. Os primeiros três reinos já haviam caído, e o quarto, Roma, dominava o mundo. Da perspectiva de João, uma única besta tinha características de todos os animais que Daniel viu mais de 600 anos antes.

domingo, 3 de julho de 2011

7. Uma Nova Ordem Mundial

Além do Arrebatamento da Igreja, um grande evento de destaque que deverá acontecer no final dos tempos, é o estabelecimento de uma nova ORDEM MUNDIAL implantada pelo Anticristo.
Vejamos, antes de tudo, onde teve origem a previsão desse acontecimento.

Daniel e O Sonho de Nabucodonosor (Dn 2)

Certa noite, Nabucodonosor, rei da Babilônia, teve um sonho que nenhum sábio, astrólogo ou feiticeiro do seu reino conseguiu interpretar.

Além da interpretação do sonho, Nabucodonosor exigiu que lhe contassem o sonho que havia sonhado. Irado com os sábios da Babilônia, decretou que todos fossem mortos. Então, foram buscar  Daniel e seus companheiros para serem executados. Ele pede um tempo ao rei a fim de pedir revelação, e Deus revela o sonho e a sua interpretação numa visão da noite.

O Sonho de Nabucodonosor

O rei sonhou com uma grande estátua. Sua cabeça era de ouro, o peito e os braços de prata, o abdômen e coxas de bronze, as pernas de ferro e os pés eram uma mistura de ferro e barro. Depois viu uma pedra que fora cortada de uma montanha, sem que se visse ninguém cortá-la, bater contra os pés da estátua que caiu e se esfacelou, ao passo que a pedra foi crescendo e aumentando até ocupar toda a terra. (Dn 2:31-35)
Em seguida, Daniel interpreta o sonho, explicando que a estátua representa os reinos deste mundo (Dn 2:36-43).

A cabeça de ouro representa o Império Babilônico.  Depois dele, o império Medo-Persa, (peito e braços de prata) inferior à Babilônia. O terceiro Império, (ventre e quadris de bronze) sob o comando de Alexandre, O Grande, foi o Grego, e o quarto Império (pernas de ferro, pés de barro e ferro) foi Roma.

No capítulo 7, Daniel sonha com os governos mundiais e o entendimento profético é ampliado.

No sonho de Daniel, no capítulo 7, aparecem os quatro governos mundiais do sonho de Nabucodonosor.  Porém, novos detalhes são revelados quanto ao quarto governo.

“Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência”. (Dn 7:7, 8)

Roma Novamente

“Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro”. (Dn 4:23)

Nesta etapa, podemos chamar de Nova Ordem Mundial o governo dos dez chifres, ou seja, uma aliança de dez nações. Do meio delas se levantará um pequeno chifre que derrubará três nações e assumirá o poder.

“Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis”. (Dn 7:24)

A visão é do fim do domínio mundial gentio. O ex-império Romano, na sua reedição, terá dez chifres (reis). Entre eles se levanta um pequeno chifre que subjuga três reis de modo tão completo que a identidade separada dos seus reinos é destruída. Ele será o chefe do quarto império mundial restaurado.

Tempos atrás acreditava-se que esses dez reis poderiam ser o Mercado Comum Europeu. Esta hipótese foi descartada, pois, hoje, o MCE conta com um número mais elevado de países. O que muitos estudiosos sugerem, é que sejam acrescentados mais dois países ao atual grupo do G8 do conselho da ONU: E.U.A., Alemanha, Itália, Inglaterra, Japão, França, Canadá e Rússia.


“Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro”.  (Dn 2:44, 45)

Esta pedra não se refere à Igreja, mas ao Messias. Deus enviará o seu Filho para subjugar todos os reinos desse mundo, e estabelecer o Reino Milenar a partir de Jerusalém.

“Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra”. (Dn 2:34, 35)

Uma montanha é um dos símbolos bíblicos de reino

“Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos”. (Is 2:2)

6. A Segunda Vinda, O Tribunal e As Bodas

A Segunda Vinda de Cristo

“Então, sairá o Senhor e pelejará contra essas nações, como pelejou no dia da batalha. Naquele dia, estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade, para o sul”. (Zc 14:3, 4)

Ao final dos sete anos de tribulação, dois terços dos povos da terra estarão mortos  (Zc 13:8, 9), e tudo parecerá perdido , então virá o Senhor com poder e glória, pondo fim ao reinado do Anticristo.

O Tribunal de Cristo

“Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo”. (2 Co 5:10)


O Tribunal de Cristo será um julgamento pelo qual a Igreja terá que passar, não para a condenação, mas para galardoar a noiva, preparando-a para  as Bodas do Cordeiro. Nesse tribunal não serão julgados pecados, pois estes já foram perdoados e apagados pelo sacrifício de Jesus na Cruz.

E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”.    (Ap 22:12)

Os prêmios no Tribunal de Cristo também se referem a algumas coroas (diademas)

1. Coroa da Glória – aos que apascentam o rebanho.

“Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade;  nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho. Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória”. (1 Pe 5:1-4)

2. Coroa da Alegria – aos ganhadores de alma, aqueles que geram filhos na fé.

“Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor”. (Fp 4:1)

“Pois quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que exultamos, na presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda? Não sois vós? Sim, vós sois realmente a nossa glória e a nossa alegria!” (1 Ts 2:19, 20)

3. Coroa da Justiça – aos que aguardam a vinda do Senhor.

“Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda”.    (2 Tm 4:7, 8)

Não existe um modo melhor de demonstrarmos que realmente amamos a volta do Senhor, do que lutarmos diariamente pelo estabelecimento do Reino de Deus.

4. Coroa da Vida – aos que sofrem pelo Reino, suportam provas e não negam o nome do Senhor.

“Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam”. (Tg 1:12)

“Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida”. (Ap 2:10)

Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível”. (1 Co 9:25, 25)

No Tribunal de Cristo, receberemos do Senhor galardão como reconhecimento do nosso esforço. Todo o nosso amor pelo Reino deve produzir frutos que glorificam o nome do Jesus. Certamente,  isso exigirá de nós compromisso total.

Haverá recompensas para aqueles que se dedicarem fielmente ao trabalho do Reino. Todavia, aqueles que fizerem pouco ou mal feito, ou mesmo para se vangloriar, não perderá a salvação, mas sofrerá perdas.

“Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo”. (1 Co 3:12-15)

AS BODAS DO CORDEIRO

Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe a glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou, pois lhe foi dado vestir-se de linho finíssimo, resplandecente e puro. Porque o linho finíssimo são os atos de justiça dos santos. Então, me falou o anjo: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E acrescentou: São estas as verdadeiras palavras de Deus”. (Ap 19:7-9)

Após o julgamento das obras de cada crente, depois que cada um receber o seu galardão, a noiva estará preparada para a grande festa, as Bodas do Cordeiro.

“Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá”. (Lc 12:37)

O Senhor mesmo irá servir a mesa nupcial. A festa é toda dele, e nós estaremos assentados e maravilhados nesse evento glorioso. A Igreja estará ornada com vestidos de linho fino, que são os atos de justiça dos crentes. Este será o ápice da vida cristã, pelo qual devemos aguardar com temor e tremor.

Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é”. (1 Jo 3:2)