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domingo, 3 de julho de 2011

7. Uma Nova Ordem Mundial

Além do Arrebatamento da Igreja, um grande evento de destaque que deverá acontecer no final dos tempos, é o estabelecimento de uma nova ORDEM MUNDIAL implantada pelo Anticristo.
Vejamos, antes de tudo, onde teve origem a previsão desse acontecimento.

Daniel e O Sonho de Nabucodonosor (Dn 2)

Certa noite, Nabucodonosor, rei da Babilônia, teve um sonho que nenhum sábio, astrólogo ou feiticeiro do seu reino conseguiu interpretar.

Além da interpretação do sonho, Nabucodonosor exigiu que lhe contassem o sonho que havia sonhado. Irado com os sábios da Babilônia, decretou que todos fossem mortos. Então, foram buscar  Daniel e seus companheiros para serem executados. Ele pede um tempo ao rei a fim de pedir revelação, e Deus revela o sonho e a sua interpretação numa visão da noite.

O Sonho de Nabucodonosor

O rei sonhou com uma grande estátua. Sua cabeça era de ouro, o peito e os braços de prata, o abdômen e coxas de bronze, as pernas de ferro e os pés eram uma mistura de ferro e barro. Depois viu uma pedra que fora cortada de uma montanha, sem que se visse ninguém cortá-la, bater contra os pés da estátua que caiu e se esfacelou, ao passo que a pedra foi crescendo e aumentando até ocupar toda a terra. (Dn 2:31-35)
Em seguida, Daniel interpreta o sonho, explicando que a estátua representa os reinos deste mundo (Dn 2:36-43).

A cabeça de ouro representa o Império Babilônico.  Depois dele, o império Medo-Persa, (peito e braços de prata) inferior à Babilônia. O terceiro Império, (ventre e quadris de bronze) sob o comando de Alexandre, O Grande, foi o Grego, e o quarto Império (pernas de ferro, pés de barro e ferro) foi Roma.

No capítulo 7, Daniel sonha com os governos mundiais e o entendimento profético é ampliado.

No sonho de Daniel, no capítulo 7, aparecem os quatro governos mundiais do sonho de Nabucodonosor.  Porém, novos detalhes são revelados quanto ao quarto governo.

“Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência”. (Dn 7:7, 8)

Roma Novamente

“Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro”. (Dn 4:23)

Nesta etapa, podemos chamar de Nova Ordem Mundial o governo dos dez chifres, ou seja, uma aliança de dez nações. Do meio delas se levantará um pequeno chifre que derrubará três nações e assumirá o poder.

“Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino; e, depois deles, se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis”. (Dn 7:24)

A visão é do fim do domínio mundial gentio. O ex-império Romano, na sua reedição, terá dez chifres (reis). Entre eles se levanta um pequeno chifre que subjuga três reis de modo tão completo que a identidade separada dos seus reinos é destruída. Ele será o chefe do quarto império mundial restaurado.

Tempos atrás acreditava-se que esses dez reis poderiam ser o Mercado Comum Europeu. Esta hipótese foi descartada, pois, hoje, o MCE conta com um número mais elevado de países. O que muitos estudiosos sugerem, é que sejam acrescentados mais dois países ao atual grupo do G8 do conselho da ONU: E.U.A., Alemanha, Itália, Inglaterra, Japão, França, Canadá e Rússia.


“Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro”.  (Dn 2:44, 45)

Esta pedra não se refere à Igreja, mas ao Messias. Deus enviará o seu Filho para subjugar todos os reinos desse mundo, e estabelecer o Reino Milenar a partir de Jerusalém.

“Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra”. (Dn 2:34, 35)

Uma montanha é um dos símbolos bíblicos de reino

“Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos”. (Is 2:2)

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